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Arquitetos: Personal Architecture ; Personal Architecture
- Área: 1200 m²
- Ano: 2013
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Fotografias:René de Wit
Descrição enviada pela equipe de projeto. Após trinta anos de latência do Supercube, sendo parte do mundialmente famoso complexo de Piet Bloms, em Rotterdam, ele recebe um destino importante. Sob a orientação da Fundação Exodus, o edifício será habitado por 20 jovens em reabilitação na fase final de suas detenções.
Desde a sua conclusão em 1982, o edifício tem estado quase sempre vago e algumas partes do edifício ainda nem foram totalmente concluídas. De acordo com os arquitetos, Sander van Schaik e Maarten Polkamp, isso é explicável: "a edificação estava escura, aquecia rapidamente e não havia nenhuma relação entre os pavimentos." Estas também não são as circunstâncias ideais para a nova função, onde transparência, controle social e a facilidade de encontros entre seus habitantes são condições vitais para o sucesso da reintegração.
A descontinuidade entre os andares, o progresso vertical tedioso e o piso intermediário inconvenientemente escuro são consideradas as três questões mais problemáticas no edifício original. Para a realização do programa proposto, com vinte dormitórios, estas questões foram abordadas por meio de uma intervenção única. Para este efeito, um poço retangular foi inserido no centro do edifício, criando um vazio de 3x3 metros ao longo de toda a altura.
O vazio aumenta a transparência e a coerência do edifício, adicionando uma grande quantidade de luz solar desde o topo aos níveis subjacentes. Além disso, o elemento possui um papel na regulação térmica do edifício, o "efeito de chaminé", criado pelo shaft, significa que o ar fresco a partir dos pisos de base ergue-se e arrefece a ponta quente da edificação. Várias funções, tais como recepção, despensa, lavanderia / banheiros, depósito e cozinha estão localizados internamente às paredes do poço. Além disso, esta "parede de serviço" suporta as escadas que dá acesso aos andares.
Com a realização do Stayokay Hostel, próximo, em outra parte do edifício cubista, o escritório Personal Architecture já reformou uma grande parte do famoso e icônico complexo. Inserir esta nova função dentro de uma comunidade como a do local foi uma iniciativa estimada, mas espera-se que a Fundação Exodus e seus habitantes tenham um efeito positivo sobre o ambiente do complexo e que o controle social e a supervisão aumente. Cooperações entre a Fundação, os moradores das habitações regulares, voluntários e as empresas no entorno estão gradualmente tomando forma.